18 de julho de 2012

A Crise Social - Uma nova perspectiva

O grande problema, actual, da sociedade ocidental é o nível de desemprego saltar para números impensáveis. A solução que os políticos e analistas nos martelam, todos os dias pelos meios de comunicação, é o crescimento económico com base nas exportações, porque o estado não tem dinheiro para investir nem para contratar funcionários.
 Esta solução tem como base o pensamento da ciência económica ensinado nas mais conceituadas escolas de economia mundiais, a chamada economia ortodoxa, que moldam o discurso quer dos políticos da chamada “direita” quer dos políticos da chamada “esquerda”.
Porém, o problema também pode ser visto de outra perspectiva. O pensamento de uma das escolas de economia heterodoxa mostra-nos a situação mais crua, mais cruel e radical cuja solução é a sociedade mudar de paradigma. Propõe-nos um choque de mentalidade: o fim da sociedade de trabalho.
É um artigo de autoria de António Guerreiro publicado em 2 de Junho último pelo Semanário Expresso.  É interessante, mesmo que não concordemos com ele, pois mostra a pluralidade de produção do pensamento humano sobre um tema transversal a toda a sociedade. Este artigo peca por não demonstrar como é possível uma sociedade “não produtiva” sobreviver e manter os mesmos níveis de vida que tem, ou será que esta objecção só faz sentido porque o meu pensamento ainda está estruturado numa sociedade de trabalho? Bem, um dos erros crassos das sociedades ocidentais foi a desindustrialização e a aposta nos serviços. Será que as sociedades pós industriais serão tão produtivas que a diminuição do número de horas de trabalhos por pessoa, de modo que mais gente tenha trabalhos, seja sustentável? Leiamos o artigo então:


* Nota introdutória escrita pela Dr. Manuel Jesus.

13 de julho de 2012

1º. Piquenique dte

No passado sábado, dia 7 de Julho, alguns dos colaboradores da dte e seus familiares juntaram-se naquele que foi o 1º piquenique dte.  Este género de convívios, entre outros aspectos, também faz parte da chamada cultura de uma organização, pois enfatiza o lado humano dessa mesma, ou seja, o trabalhador enquanto ser social.
Como seres sociais que somos, neste dia esquecemos o trabalho e exploramos positivamente a interacção, num ambiente diferente do habitual. A interacção nasce da aceitação, desprendimento e acolhimento, e no mundo atribulado em que vivemos às vezes não nos damos conta disso.  Passamos muito tempo no nosso ambiente de trabalho, trocamos imensos e-mails e esquecemos muitas vezes de interagir uns com os outros.  É a partir da interacção social que se constrói o verdadeiro significado da comunicação,  é através da interacção que o sentido é construido pelos participantes, ou seja tudo comunica, não é só as palavras escritas, que por vezes, não são interpretadas da mesma forma como as que são verbalizadas. O  ambiente onde nos encontramos, os nossos gestos e as nossas expressões conferem significado às nossas mensagens.
Sendo assim, na busca de um clima aprazivel de convivência organizacional na dte, no sábado passado privilegiamos a interação e o convivio entre colaboradores e as suas familias. Começamos o dia com  alguns jogos, que já não são muito usuais nas  sociedades actuais,  como se pode ver nestas fotos:
 
 
 
Acreditem que temos verdadeiros craques...








Mas não foram só jogos...também aproveitamos para degustar um almoço delicioso, como podem confirmar:

 

Depois de assado, podemos saborear, aproveitando para por a conversa em dia:

Claro que houve quem regasse isto com, outras iguarias, como por exemplo:

 
 Mas não se ficou por aqui, este encontro também serviu para eu descobrir que temos colegas (homens), com muitos dons culinários. Pelo menos, os bolos eram bem melhores que os meus. Confiram e deliciem-se com estas fotos:



Pois é, feitos por dois homens...e garanto-vos que o bolo de chocolate estava delicioso. O Sushi não provei...mas o aspecto era óptimo...









Foi um dia cheio de surpresas, com pais muito extremosos a interagir, descontraidamente com os seus rebentos:

 

Este dia, também proporcionou um retrocesso no tempo, não só por causa dos jogos da malha, mas também, devido a estes dois veículos tão bem conservados:


Imaginem o colega, Carlos Ferreira a chegar neste protótipo da Famel Zundap, tão caracteristico dos anos 80. Reparem no pormenor do capacete...nada foi deixado ao acaso.
Agora...imaginem o chefe a brincar com esta bicicleta, outro modelo dos anos 80...
O Espaço onde decorreu o convívio fez as delicias das nossas crianças, com baloiços e escorregas:




















nem o, famoso Scooty resistiu a estes divertimentos, e até ele experimentou o escorrega, só foi pena ninguém ter registado o momento, no entanto ficam aqui as fotos, para poderem conhecer este fiel amigo do homem, concretamente amigo do colega Horácio Ferreira:











e...depois de toda esta diversão, tal como o Scooty, regressamos às nossas casas...




Foi um dia, muito bem passado, valeu a pena pela novidade, mas sobretudo pelo convívio e pela interacção entre colegas de trabalho. Apelo a todos para que da próxima sejamos mais.








Concluindo, deixo aqui a sugestão, para se privilegiar mais o contacto interpessoal, também durante o nosso dia-à-dia. Restringir ao máximo as comunicações electrónicas, e falar mais uns com os outros sobre o nosso trabalho. Estou certa que todo o processo de comunicação saíria a ganhar.