A felicidade existe porque existe o conhecimento da tristeza e das causas da tristeza, assim como a riqueza existe porque existe pobreza.
Vivemos uma nova angústia. Mesmo contando com os que não conhecem História todos temos pelo menos a esperança que exista um gradiente de qualidade de vida e qualidade de felicidade de geração para geração. De todo não contávamos que desse tanto trabalho ser feliz e desse tão pouco trabalho sermos tantos tão pobres.
Quando os que conhecem História nos remetem para crises que pensávamos apenas fazer parte da História, como a da grande depressão de 1929, remetem-nos para um conhecido afastado e difuso e dificilmente assimilável.
Não estamos preparados para tanto esforço de regressão.
Se nos disserem:
Senhoras e Senhores Portugueses (podiam ser Gregos ou Irlandeses, ou Espanhóis ou Italianos ou até Belgas e Franceses), estava previsto viverem melhor, mas os vossos governantes estragaram tudo.
E os vossos pais também estragaram tudo.
Sempre com pena dos meninos que viviam tristes sem os ténis dos ídolos e que “justificadamente” não jogavam futebol com os amigos sem botas de carbono, ou as roupas de marca de que esqueci o nome mas que os meninos e as meninas merecem e também os telefones – é preciso voltar a mudar de telefone para sabermos onde anda o pequeno!
Ah! Senhoras e Senhores de tantos países! Se vos disserem: com a mania das grandezas e de viverem acima das possibilidades e ao fim de comprarem, com o dinheiro que não tinham (afinal prometiam comprar, mas passaram a usar como se tivessem, de facto, comprado), tantos carros e tantas estradas e tantos hospitais e tantas segundas casas e tão pouco trabalho e tanta saúde e tantas férias e festa e festa e tanta festa que, de vos faltar uma, compraram toneladas de depressivos para que a festa não vos faltasse ou a tristeza vos passasse. Mas, minhas caras Senhoras e Senhores de Portugal e de outras paragens, não têm felicidade sem tristeza.
Não fiquem tristes por estarem pobres e infelizes, apenas estamos como estávamos na dita e referida crise de 1929.
Apenas estamos sem trabalho e sem energia para criar trabalho.
Apenas não conseguimos empregar os jovens licenciados e os jovens por licenciar.
Afinal apenas devemos imenso aos bancos, à família, aos amigos, ao merceeiro e até ao padre. E quando nos faltarem as missas, Portugal? E quando deixarmos de ter correio para Deus?
Regressaremos a 1929? Mas nós não sabemos viver tão longe! Se for em França, na Alemanha, em Angola, ou Moçambique ou na Argélia ou no Brasil ainda vá que não vá.
Mas em 1929?
Nós não aprendemos a viver tão longe e partir, agora, para aprender levaria tanto tempo que envelheceríamos sem saber viver tão longe com o risco até de 1929 ter envelhecido de vez e já o encontraremos defunto.
Agora, Portugal.
Agora, dst.
Vamos trabalhar outra vez como se fosse outra vez a primeira vez. Vamos criar emprego, vamos fortalecer e injetar mais trabalho com mais inteligência no bloco de rocha que somos e que sabe ser magma para encher novas oportunidades que temos o dever de antecipar.
Vamos gerir com o Futuro na mesinha da nossa cabeceira.
Vamos continuar em Portugal a surpreender e a ocupar novos espaços que, com a chegada de novos investidores, serão criados. Quem chega de fora precisará de nós.
Vamos aprofundar o nosso conhecimento em áreas em que somos os melhores para continuarmos a ser os melhores.
Vamos continuar a ser os “escolhidos” pelos mesmos clientes e os novos clientes, porque somos confiáveis.
E vamos partir. Vamos vender o nosso saber fazer para novos mercados. Vamos lutar e conquistar negócios que sabemos fazer.
Vamos partir, porque não vamos pedir a Portugal o que Portugal não pode conceder.
Não vamos partir para 1929, porque não sabemos o caminho e menos sabemos se podemos regressar.
Vamos mais para Moçambique, para Angola, para os EUA, para o Canadá, para a Venezuela, para França, para a Bélgica, para a Colômbia e para o Peru.
Vamos partir para regressar.
Vamos partir por Portugal.
Não vamos vender mão-de-obra de qualidade, mas vender a nossa arte.
A mobilização ainda não é obrigatória.
As inscrições estão abertas.
E AGORA: PORTUGAL TEM FUTURO
Vivemos uma nova angústia. Mesmo contando com os que não conhecem História todos temos pelo menos a esperança que exista um gradiente de qualidade de vida e qualidade de felicidade de geração para geração. De todo não contávamos que desse tanto trabalho ser feliz e desse tão pouco trabalho sermos tantos tão pobres.
Quando os que conhecem História nos remetem para crises que pensávamos apenas fazer parte da História, como a da grande depressão de 1929, remetem-nos para um conhecido afastado e difuso e dificilmente assimilável.
Não estamos preparados para tanto esforço de regressão.
Se nos disserem:
Senhoras e Senhores Portugueses (podiam ser Gregos ou Irlandeses, ou Espanhóis ou Italianos ou até Belgas e Franceses), estava previsto viverem melhor, mas os vossos governantes estragaram tudo.
E os vossos pais também estragaram tudo.
Sempre com pena dos meninos que viviam tristes sem os ténis dos ídolos e que “justificadamente” não jogavam futebol com os amigos sem botas de carbono, ou as roupas de marca de que esqueci o nome mas que os meninos e as meninas merecem e também os telefones – é preciso voltar a mudar de telefone para sabermos onde anda o pequeno!
Ah! Senhoras e Senhores de tantos países! Se vos disserem: com a mania das grandezas e de viverem acima das possibilidades e ao fim de comprarem, com o dinheiro que não tinham (afinal prometiam comprar, mas passaram a usar como se tivessem, de facto, comprado), tantos carros e tantas estradas e tantos hospitais e tantas segundas casas e tão pouco trabalho e tanta saúde e tantas férias e festa e festa e tanta festa que, de vos faltar uma, compraram toneladas de depressivos para que a festa não vos faltasse ou a tristeza vos passasse. Mas, minhas caras Senhoras e Senhores de Portugal e de outras paragens, não têm felicidade sem tristeza.
Não fiquem tristes por estarem pobres e infelizes, apenas estamos como estávamos na dita e referida crise de 1929.
Apenas estamos sem trabalho e sem energia para criar trabalho.
Apenas não conseguimos empregar os jovens licenciados e os jovens por licenciar.
Afinal apenas devemos imenso aos bancos, à família, aos amigos, ao merceeiro e até ao padre. E quando nos faltarem as missas, Portugal? E quando deixarmos de ter correio para Deus?
Regressaremos a 1929? Mas nós não sabemos viver tão longe! Se for em França, na Alemanha, em Angola, ou Moçambique ou na Argélia ou no Brasil ainda vá que não vá.
Mas em 1929?
Nós não aprendemos a viver tão longe e partir, agora, para aprender levaria tanto tempo que envelheceríamos sem saber viver tão longe com o risco até de 1929 ter envelhecido de vez e já o encontraremos defunto.
Agora, Portugal.
Agora, dst.
Vamos trabalhar outra vez como se fosse outra vez a primeira vez. Vamos criar emprego, vamos fortalecer e injetar mais trabalho com mais inteligência no bloco de rocha que somos e que sabe ser magma para encher novas oportunidades que temos o dever de antecipar.
Vamos gerir com o Futuro na mesinha da nossa cabeceira.
Vamos continuar em Portugal a surpreender e a ocupar novos espaços que, com a chegada de novos investidores, serão criados. Quem chega de fora precisará de nós.
Vamos aprofundar o nosso conhecimento em áreas em que somos os melhores para continuarmos a ser os melhores.
Vamos continuar a ser os “escolhidos” pelos mesmos clientes e os novos clientes, porque somos confiáveis.
E vamos partir. Vamos vender o nosso saber fazer para novos mercados. Vamos lutar e conquistar negócios que sabemos fazer.
Vamos partir, porque não vamos pedir a Portugal o que Portugal não pode conceder.
Não vamos partir para 1929, porque não sabemos o caminho e menos sabemos se podemos regressar.
Vamos mais para Moçambique, para Angola, para os EUA, para o Canadá, para a Venezuela, para França, para a Bélgica, para a Colômbia e para o Peru.
Vamos partir para regressar.
Vamos partir por Portugal.
Não vamos vender mão-de-obra de qualidade, mas vender a nossa arte.
A mobilização ainda não é obrigatória.
As inscrições estão abertas.
E AGORA: PORTUGAL TEM FUTURO
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