Aqui está o dito "guarda"...
27 de maio de 2011
Metodo de prevenção
Aqui está o dito "guarda"...
25 de maio de 2011
Brincando com os Provérbios populares
O trabalho é sagrado, não lhe toques.
Os cães ladram e os gatos miam. (e depois?)
Os últimos serão desclassificados.
Príncipe Encantado só há um e casou-se com a Cinderela
Quando um não quer o outro vira do lado.
Quem casa, se estripa.
Quem cedo madruga, fica com sono o dia todo.
Quem com ferros fere não sabe como dói.
Quem dá aos pobres ainda tem que pagar o motel.
Quem dá aos pobres, adeus...
Quem dá e volta a tirar, nada perdeu.
Quem espera tem que aguardar.
Quem espera, sempre cansa.
Quem feio ama, cego é.
Quem não arrisca é porque não tem caneta.
Quem não arrisca não se lixa.
Quem não deve, não deve.
Quem não tem cão não caça.
Quem ri hoje, já riu.
Quem ri por último é de raciocínio lento.
Quem ri por último é retardado.
Quem semeia ventos, fica despenteado.
Quem tem boca vai ao dentista.
Quem tem cú, caga, quem não tem, caga como pode.
Quem tudo quer, tudo tem.
Quem vê caras, não vê o resto.
Se a montanha vem até ti, foge. Trata-se de um desmoronamento.
Se Maomé não vai à montanha, então vai à praia.
Se o trabalho dá saúde, que trabalhem os doentes.
Se tens pressa, arranja um Ferrari.
Sol e chuva, vou sair de guarda-chuva.
Tire o cavalo da chuva, senão molha-se.
A brincar a brincar, brinca-se muito.
Água mole em pedra dura, entra muda e saí calada.
Agua mole em pedra dura, tanto bate até que molha tudo.
Água mole em pedra dura, tanto bate que acaba a água.
Águas passadas, já passaram.
Alegria de pobre é impossível.
Antes só, do que com dois maricas do lado.
Antes tarde do que mais tarde.
As árvores morrem na posição que estiverem.
Boca fechada não fala.
Boi morto, não torna a viver.
Cada macaco com sua macaca.
Casa roubada ficou sem nada.
De grão em grão a galinha enche o saco.
Deitar cedo e cedo erguer é custa muito mas tem de ser.
Deitar cedo e cedo erguer só se tiver mesmo de ser.
Deitar cedo e cedo erguer, só para quem não tem nada que fazer.
Depois da tempestade, vem a gripe
Devagar nunca se chega.
Em casa de ferreiro só tem ferro.
Em terra de cego quem tem um olho é mirolho.
Em terra de cegos ninguém vê nada.
Filho de peixe faz bolinha d'água.
Gato escaldado, morre.
Há males que vêm para pior.
Mais vale tarde do que muito tarde.
Mais vale uma na mão do que duas no soutien.
Nem tudo que balança, está no parque.
Nem tudo que dá luz, reluz.
O importante não é ganhar, mas fazer o outro perder.
O pior cego é aquele que anda sem bengala.
O riso é o melhor remédio, porque é grátis.
O saber ocupa estantes.
A esperança e a sogra são sempre as ultimas a morrer.
A fé remove montanhas, mas ainda prefiro a Dinamite.
A fé move montanhas, mas os apressados sempre preferem dinamite.
Mais vale um pássaro na mão do que um a voar sobre a nossa cabeça.
Família que reza unida, é religiosa pra caramba
Nem tudo que balança, tá no parquinho
Quem casa, se arrepende
Errar é humano, persistir no erro é americano, acertar no alvo é muçulmano.
Qualquer idiota é capaz de pintar um quadro, mas somente um génio é capaz de vendê-lo.
Tudo é relativo. O tempo que dura um minuto depende de que lado da porta do wc está.
O mais nobre dos cachorros é o cachorro-quente: alimenta a mão que o morde.
Roubar ideias de uma pessoa é plágio. Roubar de várias, é pesquisa.
Na vida tudo é relativo. Um fio de cabelo na cabeça é pouco; na sopa, é muito!
À beira de um precipício só há uma maneira de andar para a frente: é dar um passo atrás.
Diz-me com quem andas, que te direi se vou contigo.
Eu cavo, tu cavas, ele cava, nós cavamos, vós cavais, eles cavam. Não é um pensamento particularmente bonito, mas é profundo.
Errar é humano. Colocar a culpa em alguém, então, nem se fala.
Braga é fantástico
Acho que o Sporting de Braga é o único clube de que todos os portugueses gostam secretamente. Os benfiquistas acham que eles são do Benfica; os do Sporting apontam para o nome e os portistas, por muito que lhes custe, são nortenhos e não se pode ser nortenho sem gostar de Braga.
Toda a gente tem medo - e com razão - do Sporting de Braga. Há a mania de engraçar com a Académica de Coimbra ou com o Belenenses, mas são amores fáceis, que não fazem medo nem potenciam tragédias.
O Sporting de Braga não se presta a essas condescendências simpáticas. É po ser temido que o admiramos. Mais do que genica, tem brio. É uma atitude com que se nasce; não se pode ensinar nem aprender.
A primeira vez que fui a Braga já estava à espera de encontrar uma cidade grande e diferente de todas as outras. Mas fiquei siderado. Acho que Braga se dá a conhecer a quem lá entra, sem receios ou desejos de impressionar.
A primeira impressão foi a modernidade de Braga - pareceu-me Portugal, mas no futuro. E num futuro feliz. O Porto e Lisboa são mais provincianos do que Braga; tem mais complexos; tem mais manias; tem mais questiúnculas por resolver e mais coisas para provar.
Braga fez-me lembrar Milão. É verdade. Eu adoro Milão mas Milão é (mais ou menos) Italiano, enquanto Braga é descaradamente português. Havia muitas motas; muitas luzes; muita alegria; muito à-vontade.
Lisboa e Porto digladiam-se; confrontam-se; definem-se por oposição uma à outra. Braga está-se nas tintas. E Coimbra - que é outra cidade feliz de Portugal - também é muito gira, mas não tem o poderio e a prosperidade de Braga.
Em Braga, ninguém está preocupado com a afirmação de Braga em Portugal ou no mundo. Braga já era e Braga continua a ser. Sem ir a Roma, só em Braga se compreende o sentido da palavra "Augusta". Em contrapartida, na Rua Augusta, em Lisboa, não há boa vontade que chegue para nos convencer que o adjectivo tenha proveniência romana. A Rua Augusta é "augusta" como a Avenida da Liberdade é da "liberdade" e a Avenida dos Aliados é dos "aliados", mas Braga é augusta no sentido original, conferido pelo próprio Augusto.
Em Braga, a questão de se "comer bem" ou "comer mal" não existe. Come-se. E, para se comer, não pode ser mal. Pronto. Em Lisboa, por muito bem que se conheçam os poucos bons restaurantes, está-se sempre à espera de uma desilusãozinha.
No Porto, apesar de ser difícil, ainda se consegue arranjar alguma ansiedade de se ser mal servido; de ir a um restaurante desconhecido e, por um cósmico azar, comer menos do que bem. Em Braga isso é impossível. O problema da ansiedade não existe. Braga tem tudo. Passa bem sem nós. Mas nós é que não passamos sem ela, porque os bracarenses ensinam-nos a não perder tempo a medir o comprimento das pilinhas uns dos outros ou a arranjar termómetros de portuguesismo ou de autenticidade.
É por isso que o Sporting de Braga está à frente. Não é por se chamar Sporting. Não é por ter cedido o treinador ao Benfica. O Benfica ganhou muito com isso. Mas é o Sporting de Braga que está à frente.
É por ser de Braga. É uma coisa que, infelizmente, nem todos nós podemos ser.
Fique então apenas a gentileza de ficar aqui dito de ter pena de não ser.”
23 de maio de 2011
20 de maio de 2011
Elsa - último dia de trabalho na dte
Até Sempre ....
Caros colegas!
Como é do conhecimento de todos vocês (ou quase todos), este é o meu último dia de trabalho na dte.
Chegou o momento de enfrentar um novo desafio profissional, do meu ponto de vista, mais estimulante, na empresa do grupo - Global Sun!
Cheguei no dia 13/09/2010 (sim, porque estas coisas não se esquecem…), com receio…confesso! Não imaginava a dte com toda esta dimensão!
Entre interiorizar todos os vossos nomes, os vossos rostos, as vossas extensões, os nomes das empresas que colaboramos….valeu-me todo o vosso apoio, ajuda e compreensão!
Resta-me agradecer a cada um em especial, por todo o vosso carinho, amizade e agradáveis momentos que me proporcionaram. J
Levo comigo não só as recordações, como também verdadeiras amizades, algo que me deixa verdadeiramente feliz.
Despeço-me assim, deixando a todos um enorme e sentido beijinho e um verdadeiro “MUITO OBRIGADA!”
Nota: A todos os que possam ficar tristes com a minha “partida”….ANIMEM-SE! Livraram-se do meu presente de aniversário na próxima segunda-feira J
Hoje por volta das 16h30, colocarei na copa um pequeno “mimo” para todos. Consoante a vossa disponibilidade, passem por lá e não se inibam….
10 de maio de 2011
6 de maio de 2011
Desenrasque Nº2
Pois muito bem desta vez o desensaque chegou á Obra Leroy Merlim-Coimbra, que consiste em juntar algumas peças e não deixar parar a obra.
Receita para desenrasque:
“Ingredientes”:
-6 Disjuntores
-1 Barramento N+R+S+T
-1 Barramento Terra
-20 Pontas de cabo c/ terminal
- 1 Placa de Acrílico
- 1 Armário “para colocar todo este equipamento”
Após 1 a 2h horas temos o resultado…
Pois pois cá está uma situação que não se vê todos os dias

Hum...?!

Sim é verdade Sr. Fernando Ferreira equipado a rigor, com a farda nº1.
Ps: Colegas, quando virem este olhar perto de voçes, pois fujam... :-)
"Se não houvesse justiça"
Algo estranho nesta foto...

5 de maio de 2011
Encontrei este texto... estamos todos a precisar de ler isto!
Este texto não é meu… encontrei-o num blog... mas estamos todos a precisar de ler isto!
"A geração dos meus pais não foi uma geração à rasca.
Foi uma geração com capacidade para se desenrascar.
Numa terriola do Minho as condições de vida não eram as melhores.
Mas o meu pai António não ficou de braços cruzados à espera do Estado ou de quem quer que fosse para se desenrascar.
Veio para Lisboa, aos 14 anos, onde um seu irmão, um pouco mais velho, o Artur, já se encontrava. Mais tarde veio o Joaquim, o irmão mais novo.
Apenas sabendo tratar da terra e do pastoreio, perdidos na grande e desconhecida Lisboa, lançaram-se à vida.
Porque recusaram ser uma geração à rasca fizeram uma coisa muito simples.
Foram trabalhar.
Não havia condições para fazerem o que sabiam e gostavam.
Não ficaram à espera.
Foram taberneiros.
Foram carvoeiros.
Fizeram milhares de bolas de carvão e serviram milhares de copos de vinho ao balcão.
Foram simples empregados de tasca.
Mas pouparam.
E quando surgiu a oportunidade estabeleceram-se como comerciantes no ramo.
Cada um à sua maneira foram-se desenrascando.
Porque sempre assumiram as suas vidas pelas suas próprias mãos.
Porque sempre acreditaram neles próprios.
E nós, eu e os meus primos, nunca passámos por necessidades básicas.
Nós, eu e os meus primos, sempre tivemos a possibilidade de acesso ao ensino e à formação como ferramentas para o futuro.
Uns aproveitaram melhor, outros nem tanto, mas todos tiveram as condições que necessitaram.
E é este o exemplo de vida que, ainda hoje, com 60 anos, me norteia e me conduz.
Salvaguardadas as diferenças dos tempos mantenho este espírito.
Não preciso das ajudas do Estado.
Porque o meu pai e tios também não precisaram e desenrascaram-se.
Não preciso das ajudas da família que também têm as suas próprias vidas.
Não preciso das ajudas dos vizinhos e amigos.
Porque o meu pai e tios também não precisaram e desenrascaram-se.
Preciso de mim.
Só de mim.
E, por isso, não sou, nunca fui, de qualquer geração à rasca.
Porque me desenrasco.
Porque sempre me desenrasquei.
O mal desta auto-intitulada geração à rasca é a incapacidade que revela.
Habituados, mal habituados, a terem tudo de mão beijada.
Habituados, mal habituados, a não precisarem de lutar por nada porque tudo lhes foi sendo oferecido.
Habituados, mal habituados, a pensarem que lhes bastaria um canudo de um qualquer curso dito superior para terem garantida a eterna e fácil prosperidade.
Sentem-se desiludidos.
E a culpa desta desilusão é dos "papás" que os convenceram que a vida é um mar de rosas.
Mas não é.
É altura de aprenderem a ser humildes.
É altura de fazerem opções.
Podem ser "encanudados" de qualquer curso mas não encontram emprego "digno".
Podem ser "encanudados" de qualquer curso mas não conseguem ganhar o dinheiro que possa sustentar, de imediato, a vida que os acostumaram a pensar ser facilmente conseguida.
Experimentem dar tempo ao tempo, e entretanto, deitem a mão a qualquer coisa.
Mexam-se.
Trabalhem.
Ganhem dinheiro.
Na loja do Shopping.
Porque não?
Aaaahhh porque é Doutor...
Doutor em loja de Shopping não dá status social.
Pois não.
Mas dá algum dinheiro.
E logo chegará o tempo em que irão encontrar o tal e ambicionado
emprego "digno".
O tal que dá status.
O meu pai e tios fizeram bolas de carvão e venderam copos de vinho.
Eu, que sou Informático, System Engineer, em alturas de aperto, vendi bolos, calças de ganga, trabalhei em cafés, etc.
E garanto-vos que sou hoje muito melhor e mais reconhecido socialmente do que se sempre tivesse tido a papinha toda feita.
Vão trabalhar que isso passa."
4 de maio de 2011
Comunicado Final - II Torneio de Futsal Grupo dst
3 de maio de 2011
Coisas boas da DTE... :-)
2 de maio de 2011
Para darmos mais valor à nossa "vidinha chata....."
Todos passamos a vida a desejar a vida o que não temos...
“A Vida Normal”, Carla Machado in PUBLICO, 24.08.2006
Doutorada em Psicologia pela Universidade do Minho
“Todos passamos a vida a desejar a vida que não temos. Queixamo-nos do emprego, dos colegas que são chatos, do chefe que não nos dá valor, do muito que trabalhamos e do ordenado que é fraco. Reclamamos do tempo, que chove e não se pode ir à praia, que não chove e faz mal à agricultura, do sol que é pouco ou demasiado, do suor, do frio e do vento, do calor que nunca mais se vai embora e do Verão que nunca mais chega. A família cansa-nos, mas odiamos quando esta nos ignora; dizemos mal dos amigos sem os quais não sabemos passar; suspiramos pelo fim do serão em que as visitas se vão embora, mas despedimo-nos combinando um novo jantar. Estamos fartos dos filhos, mas passamos o tempo a falar deles e a mostrar as suas fotografias aos amigos. O barulho que fazem enlouquece-nos, mas o silêncio da sua ausência é insuportável. Queixamo-nos do marido ou da mulher, que não são como dantes, que nos irritam, que não nos surpreendem, mas suspiramos quando nos faltam e reclamamos quando fazem alguma coisa com a qual não contávamos. Estamos no Algarve a suspirar pela frescura do Minho, no Minho damos por nós desejosos da brisa costeira, na cidade irrita-nos o artificialismo e em Trás-os-Montes formigamos com a ânsia de fugir à ruralidade. E do país, todos nos queixamos do país até ao momento em que “lá fora” concluímos com um orgulho disfarçado que realmente “comer, comer bem, só mesmo em Portugal”. De queixume em queixume, passamos pela vida muitas vezes sem deixar verdadeiramente que a vida nos atravesse. E só quando somos roubados ao quotidiano que tantos maldissemos damos conta do tempo que perdemos nos lamentos sobre o tempo que os outros nos fazem perder. Há pouco mais de um mês, numa consulta que era suposto ser de rotina, foi-me diagnosticado um tumor. Felizmente benigno, como soube após 24 horas de espera. E, tal como seria de prever, naquele momento inicial em que o espectro de algo mais grave ainda não tinha sido afastado, o meu pensamento imediato foi: “Mas afinal porque é que eu estou aqui, afundada em Braga a trabalhar, em vez de ter já há muito tempo fugido para Bora-Bora?” Passado contudo tal instante, e nas 23 horas que se seguiram, foi da vida normal que tive saudades antecipadas. A vida normal: trabalhar, ir ao cinema, abraçar quem amo, rir-me das pequenas parvoíces do quotidiano, ver a minha filha a dormir e sentir o seu cheiro. A vida normal está aqui mesmo ao lado. E aposto que Bora-Bora tem imensos mosquitos.”

